Fotos: Vinicius Grosbelli
Estamos de volta aos shows em Curitiba. E não poderia ser de melhor maneira. Em dose dupla!
Na última sexta feira (26) rolou na Ópera de Arame show com o rapper paulista Emicida, com abertura da sua conterrânea Drik Barbosa. Emicida e Drik vem de uma parceria longa. A convite do rapper ela colaborou na trilha sonora do filme “O menino e o Mundo” – animação infantil de Alê Abreu, filme indicado ao Oscar. Além de participar da faixa “Mandume” do último album de Emicida, chamado “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”.
Em uma semana, essa foi a segunda oportunidade que tive de fotografar o show do Emicida. Em Londrina, no Festival Alternativo, debaixo de muita chuva, ele se apresentou apenas com a companhia do DJ Nyack. Já na Ópera de Arame, ele estava acompanhado de sua banda.
O show desta sexta foi uma realização de Laboratório Fantasma e Santa Produção
E agora, com vocês…
Drik Barbosa
A paulista Drik Barbosa se apresentou acompanhada de Kelly Souza e do Dj Faul. A rapper vem se destacando após a participação na música “Mandume” de Emicida, e tem conquistado seu espaço com músicas próprias.
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Fotos: Vinicius Grosbelli
Emicida
Emicida conquistou seu espaço na música com suas letras fortes, seus temas atuais e cotidianos… Reflexo da sua realidade, transforma momentos em letras e rimas. É uma das maiores referencias da atual cena musical brasileira.
Em sua primeira vez num palco de teatro de Curitiba o rapper se apresentou com sua banda completa e teve participação especial da rapper portuguesa Capicua. Que fez parte do projeto “Língua Franca” lançado recentemente que conta com a parceria de Emicida, Rael, Capicua e Valete.
Não é de hoje que Emicida se destaca na cena musical, mas seu ultimo lançamento “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, eleito um dos melhores de 2015, resultado de uma viagem a Angola e Cabo Verde, se notabilizou por músicas como “Mãe”, uma sincera homenagem à sua mãe, Dona Jacira. Outros destaques são “Mandume”, “Boa Esperança” e “Passarinhos”. Enfim, um disco que merece estar sempre presente, pelos temas que aborda, pela maneira como Emicida enfrenta problemas como racismo, desigualdade e acima de tudo, porque é retrato de um artista a cada dia se solidifica como uma dos maiores representantes da música popular do Brasil.
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Fotos: Vinicius Grosbelli